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Mostrando postagens de setembro, 2011

- Laços -

I carry your heart with me (I carry it in my heart) I am never without it (anywhere I go, you go, my dear) - EE Cummings - Então teus lábios pálidos e secos moveram-se do meu lado. Tuas palavras inundando meu ouvido. O som da tua revelação viajando no meu consciente. Quem nunca esperou por essas palavras? Oh, destino. Que me permitiu ouvi-las quando eu menos as esperando estava; quando eu menos as queria! E elas passaram por mim, por todas as minhas células, por todo o meu sangue, selando minhas veias, roubando meu oxigênio, condenado meu corpo no estupor de um momento que deveria ter sido o ponto mais alto dessa coisa que nós vivemos, e que terminou sendo aquele mesmo instante, o próprio segundo no qual o que carrego no peito mal agüentava seu próprio peso.  Porque agora? Eu me perguntaria. Do que valeu ter esperado o momento se abater sobre nós? Agora que as sombras estavam ali, o que me desejavam essas palavras? Porque eu me importaria como elas vieram, com a ajud

- Caminhos -

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Hoje é a partida. O dia no qual eu me despeço de vóis e sigo... Em frente? Não sei bem. Hei de seguir a Estrada rumo à qualquer lugar que me distancie da cidade. Vou caminhar, dirigir, pegar carona e nadar sempre adiante, sempre em movimento. E espero ver esse mundo. Sei, não sei bem que mundo é este, mas hei de conhecê-lo. O que verei? Pouco imagino, mas hei de ver, com certeza. Todas as suas dimensões e toda a sua história. E o que mais minhas pupilas puderem focar e a toda a luz que atingir meus nervos me fizer ver. Mas assim que terminar, ah, eu hei de voltar. Com os braços abertos e muitas coisas para contar. Mas quando? De verdade; eu não sei. Não posso dizer que os verei amanhã, mas que os vereis em breve. Nós, Vóis, e quem mais me convidar, me conhecer e/ou numa curva me encontrar. Antes de tudo apenas vos peço; nada mais desses olhares de incompreensão. O que há de errado em vagar, buscar? Não se pode mais sonhar? Nem sempre a montanha vem até nós, não é mesmo?! Não, não