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Mostrando postagens de abril, 2008

a epifania do jornal noturno

Minha polícia é um estado de carma estranho e complicadamente sujo. Minha polícia... Prende, o homem que fala de números, mas não o que os usa (indevidamente) em folhas estampadas de onças e tartarugas. Prende o homem que zumbe feito uma geladeira pelo vento maldoso que se aproveita do fato de que ele não tem nada para vestir, nenhum lençol para dormir. Porque ele está fora de ar, fora do patético benefício.  Minha polícia é um estado de carma confuso e preconceituoso. Minha polícia... Prende, aquela garota com seus trajes esquisitos, seu cabelo raspado, e um rosto de princesa, esse desperdício os deixa enojado! Chega de luzes, viagens, cheirar e fumar, chega dessa festa barulhenta!  Se mexer com eles terá de pagar, ou com lei ou com notas.  E esse carma não se esvai... E por mais que se tente, que se estude, que se esforce, que vote, que anule voto, que cobre, que acredite, não é o suficiente. Continuamos na folha de pagamento de trezentos e uns trocados mal dados, e eu faço o que eu