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Das luzes e alma

Nesses dias em que tudo parece simples e bom e normal, e existem luzes brilhantes e você deveria estar feliz e não está, porque nada faz sentido. Não quando você está no meio delas, sozinho, no escuro. Você anda e levanta a cabeça. E sorri e dá meia volta. E ouve cada palavra deles simplesmente porque eles podem. Seus passos são fortes e só. Pois na sequência tudo o que você faz é cair.  Cai na bagunça de lençóis e travesseiros.  Cai no choro. Num choro que quer dizer as tristezas mais profundas, as notas mais dramáticas da única música que quer ouvir ou até mesmo daquilo preso lá dentro; aquele pedaço sozinho, perdido e desesperado que não sabe de onde vem nem o que significa, mas que só sabe suspirar cansado o medo. Como o compasso da canção. Medo. Medo. Medo.  Como o pulso do coração. Medo. Medo. Medo.  Nessas horas aonde o sol se vai pela janela e há tanto por ser feito, mas você não consegue ficar de pé e não existe motivo para ser forte. Quem disse que deve ser assim? Que você te