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Mostrando postagens de setembro, 2009

tão verdadeiro quanto cruel

Agora. Estou na penumbra esperando as borboletas no estômago. E elas não vêem. Na ansiedade, eu devolvo-lhe as mesmas palavras, com menos fervor e luxúria embora ele não perceba. . Adiciono mais outras porque nossa respiração passou a me incomodar e não tenho certeza se tem algo mais que eu poderia fazer para melhorar a situação. Dosei as palavras em seu ouvido. Entrecortadas. Inflamei algo nele e em seguida seu corpo estava ainda mais pressionado ao meu, questionando com os dedos minhas roupas ainda em mim, como se quisesse atravessá-las e desejasse ser minha própria pele. Segui com os passos e listrei seu pescoço e suas costas com o pouco de unha que deixei nos dedos. E aonde foram as borboletas? Em contrapartida, minha boca brincava com a dele, deixando minhas marcas, macias em beijos e vazias em elogios, que eu quis acreditar serem verdadeiros. Não havia um som de asas batendo, então pus meus pés no chão e olhei por alguns instantes as nuvens chumbo no céu aproximando-se de nos...